Cervejaria? Um dia quem sabe, mas começou assim...

Há muito, muito tempo atrás, pouco mais de 13 anos atrás, tomei minha primeira lata de cerveja oficialmente. Oficialmente porque antes disso não me interessava. Posso dizer que foi mais de uma, mas apesar de já ter conhecido o gosto da cerveja antes, admito que naquele dia não gostei, mas o objetivo era o efeito dela.

Desde então, fases de grande consumo e baixo consumo. Uma fase de grande consumo foi quando fiz engenharia em Itajubá - MG, mas as "Pilsens" de sempre. E onde estava algum gosto bom? Mas já dava pra notar diferença entre as marcas. Após a formatura, alguns anos de baixo consumo.

Paralelamente, desde 1985 por aí, fui descobrir os Beatles. Desde então, virei um tremendo fã. Mais do que qualquer um, pode acreditar. Consequentemente, a Inglaterra passou a fazer parte da minha curiosidade e sem querer soube que haviam alguns estilos de cerveja diferentes. Pra mim, eram alguns, mas sempre me perguntei porque no Brasil, só "Pilsens" nos supermercados?

Conhecia as Malzbiers, mas quando experimentei, não suportei. E por um longo tempo, essa coisa, "Pilsens" por toda parte. Cheguei até a visitar a Cervejaria Cintra, que na época ficava em Piraí - RJ, vi todos os equipamentos, os insumos, os aromas da produção, experimentei os 2 tipos e só, uma simples visita a convite de um primo.

Em 2003, surge a Cervejaria Mistura Clássica em minha cidade, Volta Redonda - RJ. Não sabia, só fui saber após algumas idas a um bar que servia seus 2 tipos de chope. Pela primeira vez notei um sabor realmente agradável numa cerveja. (foto ao lado)

Outro dia, fui a um restaurante, que também servia a marca e me deparei com uma Stout. Sem pensar duas vezes, experimentei. Passei a adorar esta cerveja. Fui ao bar da cervejaria e pude conhecer os outros estilos fabricados.

Desde então, passei a gostar de verdade, desta fantástica bebida. Então comecei a reparar melhor nos supermercados e pude descobrir a Caracu, Petra, Xingu, as outras Bohemias e claro, tive que experimentar. Até que tomei a Guinness e a Erdinger. Comecei então a perceber que era apenas a ponta do "iceberg" das cervejas.

No próximo post, o "contato com o monolito".

Cheers!